domingo, 18 de dezembro de 2011

Fácil x Difícil



Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer "oi" ou "como vai?"
Difícil é dizer "adeus". Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só, amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois, amar e se entregar e aprender a dar valor somente a quem te ama.

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência, acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las, ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das
vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão e te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho o de ser feliz sem medo.





Recebi esta mensagem num e-mail, não sei o autor...mas gostei!

domingo, 11 de dezembro de 2011

Bom dia!!!

Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo. Aquilo que colocarmos nela, corre por nossa conta.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

APRENDENDO A DESAPRENDER (Martha Medeiros)



Passamos a vida inteira ouvindo os sábios conselhos dos outros. Tens que aprender a ser mais flexível, tens que aprender a ser menos dramática, tens que aprender a ser mais discreta, tens que aprender... praticamente tudo.
Mesmo as coisas que a gente já sabe fazer, é preciso aprender a fazê-las melhor, mais rápido, mais vezes. Vida é constante aprendizado. A gente lê, a gente conversa, a gente faz terapia, a gente se puxa pra tirar nota dez no quesito "sabe-tudo". Pois é. E o que a gente faz com aquilo que a gente pensava que sabia?
As crianças têm facilidade para aprender porque estão com a cabeça virgem de informações, há muito espaço para ser preenchido, muitos dados a serem assimilados sem a necessidade de cruzá-los: tudo é bem-vindo na infância. Mas nós já temos arquivos demais no nosso winchester cerebral. Para aprender coisas novas, é preciso antes deletar arquivos antigos. E isso não se faz com o simples apertar de uma tecla. Antes de aprender, é preciso dominar a arte de desaprender.
Desaprender a ser tão sensível, para conseguir vencer mais facilmente as barreiras que encontramos no caminho. Desaprender a ser tão exigente consigo mesmo, para poder se divertir com os próprios erros. Desaprender a ser tão coerente, pois a vida é incoerente por natureza e a gente precisa saber lidar com o inusitado. Desaprender a esperar que os outros leiam nosso pensamento: em vez de acreditar em telepatia, é melhor acreditar no poder da nossa voz. Desaprender a autocomiseração: enquanto perdemos tempo tendo pena da gente mesmo, os demais seguiram em frente.
A solução é voltar ao marco zero. Desaprender para aprender. Deletar para escrever em cima.
Houve um tempo em que eu pensava que, para isso, seria preciso nascer de novo, mas hoje sei que dá pra renascer várias vezes nesta mesma vida. Basta desaprender o receio de mudar."


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Como ser feliz mudando a percepção da mente.


"Quem conseguir dominar a própria mente para atingir uma mudança de pensamento tão grande, terá abertas as portas da felicidade.
Não fique esperando algo acontecer para ser feliz. Seja feliz agora, neste momento. A felicidade está dentro de você, é só libertá-la.
Como fazer isso?
1. Sorria
2. Torne-se consciente dos seus próprios pensamentos. Substitua todos aqueles que lhe deixam para baixo por outros que o deixem animado
3. Aja como se a felicidade estivesse 100% presente em sua vida, não importa o que aconteça
É simples, mas não é fácil. Não é porque recebemos desde pequenos uma programação equivocada sobre a felicidade. É isso que nos faz condicioná-la a conquistas e bens materiais.
Não há outro meio se não desprogramar o próprio cérebro para conquistar essa mudança de pensamento. É preciso mudar alguns conceitos, enxergar as coisas sob outra ótica.
Primeiro, admita que – se você não está feliz agora – sua vida está fora de equilíbrio. E o que causa esse equilíbrio, o que nos impede de ser feliz agora?
Acredito piamente que seja o fato de não estarmos presentes. Se estivéssemos vivendo o agora, e não pensando na nossa próxima compra ou na nossa próxima conquista, poderíamos agradecer e aproveitar verdadeiramente o que já temos.
Não que não devamos ter metas e objetivos. Eles são importantes, são parte fundamental da locomotiva que nos leva à frente na vida.
Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. (Mário Quintana)
A razão pela qual nós sofremos é o desejo fora de hora, o hábito de estar sempre querendo antecipar o futuro, querendo mais e mais, sem aproveitar o momento presente.
Para nos tornarmos mais presentes, é preciso libertar-se do apego ao desejo. Se entendermos que todas as coisas são impermanentes, inclusive nós mesmos, estaremos livres do “eu quero”. Desapegue-se de estar sempre querendo algo mais e deixando de viver o momento presente, deixando de viver a vida.
O que você precisa para ser feliz?
Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido. (Fernando Pessoa)
Faça comigo um exercício de reflexão. Pense que, neste exato momento, você tem tudo o que sempre desejou. Uma mansão de um milhão de dólares, um carrão, as roupas da moda, um visual de capa de revista.
Você seria feliz por causa disso?
Será que não dá para ser feliz com o que você já tem? Se você está lendo ou ouvindo este texto, tem olhos e/ou ouvidos para captar as belezas do mundo.
O que você precisa para ser feliz é estar realmente presente no momento em que está vivendo. Pare de esperar pela felicidade quando ela já está aí, na sua cabeça, apenas esperando para ser colocada para fora.
Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos. (William Shakespeare)
Como fazer para manter o estado de felicidade
Com o passar dos anos, nossos corações vão endurecendo e nós passamos a classificar como “piegas” as grandes virtudes da humanidade.
Imagine por um momento como seria a sua vida se você realmente se colocasse ativamente para fazer a diferença para si mesmo e para todos que o rodeiam.
Você falaria apenas a verdade, usando palavras leves e elogiosas. Jamais entraria em uma discussão ou falaria mal alguém. Respeitaria o meio-ambiente, os seres vivos e seria cortês com os demais. Teria uma profissão honesta e viveria em estado de constante atenção para os próprios pensamentos, focado no que está fazendo, uma coisa de cada vez.
A felicidade é um bem que se multiplica ao ser dividido. (Marxwell Maltz)
Você entenderia que tudo é impermanente e está sujeito a mudanças. Praticaria todos os dias renúncia, desapego, boa vontade, benevolência, generosidade, moralidade, meditação, reverência, gratidão, respeito, altruísmo, transferência de mérito, alegria pelo sucesso alheio.
Uma vida assim poderia ser uma vida ruim? Você estaria espalhando o amor e a felicidade por todo canto. Encontraria na moderação o equilíbrio necessário para aproveitar a vida ao mesmo tempo em que conquista os seus objetivos. Tudo fluiria com naturalidade.
O que você recebe em troca?
O segredo é não correr atrás das borboletas… É cuidar do jardim para que elas venham até você. (Mário Quintana)
O mais maravilhoso em relação a manter e cultivar em si o sentimento de felicidade – por mais egoísta que possa parecer – é que você será amplamente retribuído.
Quando você sorri para alguém, o que acontece? Recebe de volta um sorriso. Já quando fecha os punhos para uma luta, geralmente recebe de volta um soco na cara.
Espalhe a felicidade e ela retornará para si, pois a vida é um eco. Suas mais significativas metas e desejos começarão a se realizar uma vez que você se colocar nesse estado de espírito elevado.
Ser feliz é uma decisão sua. Todo o material que você precisa está dentro de sua mente. Basta acordar e se conscientizar sobre isso para usá-lo com maestria. Não perca mais tempo.
Dicas práticas
A filosofia toda é muito bonita, mas também precisamos de um pouco de prática. Para ser feliz você precisa manter intencionalmente o estado de fel cidade em sua mente, todos os dias, na maior parte do tempo.
Para cada minuto que você se aborrece você perde sessenta segundos de felicidade. (Emerson)
Isso é feito principalmente com a adoção de novos hábitos. Eis aqui uma lista de hábitos que você pode usar para praticar todos os dias:
• Substituir todos e quaisquer pensamentos negativo que apareça na sua cabeça por um pensamento positivo
• Sorrir
• Ajudar alguém
• Elogiar alguém com sinceridade
• Doar algum dinheiro para quem precisa
• Passar essa lição sobre felicidade adiante
• Viver o momento presente
• Fazer uma coisa de cada vez
• Desapegar-se de bens materiais
• Passar mais tempo de qualidade com amigos e família
• Distribuir abraços e beijos
• Dar presentes
• Alimentar-se saudavelmente
• Praticar exercícios físicos
• Apreciar arte seja em forma de filmes, músicas, encenações ou artes plásticas
• Dizer às pessoas amadas como você realmente gosta delas
• Só fazer aos outro aquilo que você gostaria que fizessem para você
• Quebrar a rotina com atividades diferentes
• Evitar ver anúncios em jornais, revistas e televisão
• Agradecer o que você já tem
Não espera pela felicidade. Seja feliz e espere.
Se desejas tanto a liberdade e a felicidade, não vês que ambas estão dentro de ti? Pensas que a tens e a terás. Age como se fossem tuas e serão. (Richard Bach)."



Amigos este blog eu recebi da minha amiga e estou compartilhando.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Coisas do Limão



O uso da casca do limão no combate ao câncer
As informações a seguir são de propósito esclarecedor; não têm como objetivo diagnosticar, receitar ou tratar qualquer doença. Trata-se de uma coletânea de pesquisas modernas, que nós, leigos, precisamos saber e estarmos bem informados. A decisão para usar ou não é de única responsabilidade do leitor. 
Para não correr os riscos da automedicação, sugiro que você aprofunde estas informações e compartilhe tudo com o seu médico.
O d-limoneno é um composto químico, oleoso, encontrado na casca das frutas cítricas como o limão, a laranja, a tangerina, o grapefruit e a bergamota. Trata-se de um monoterpeno que faz parte de quase 100 estudos científicos realizados em animais e seres humanos, para prevenção e tratamento de câncer. Um composto natural que, quando devidamente usado, é atóxico.
O d-limoneno tem mostrado ser ativo contra vários tipos de tumores. Assim, incorporar o d-limoneno na dieta é uma escolha que ajuda a promover e manter o ciclo saudável de vida de células normais. Fazendo isto, segundo estes numerosos estudos, pode-se ajudar a bloquear o câncer em seus três estágios: iniciação, progresso e dependência. Em outras palavras, ele ajuda a prevenir o início do câncer e tratá-lo quando já instalado.
Evidências mostram o benefício de suplementar a alimentação com alimentos vivos, como também os ricos em d-limoneno, mais ativamente encontrado na casca do limão. Desta forma, o consumo diário de sucos de frutas, folhas e vegetais contendo de 1 a 2 limões – casca e polpa - associado com um estilo de vida saudável, pode tornar a vida mais longeva, produtiva e com menor risco de gerar câncer e outras doenças advindas da baixa imunidade.
Em síntese, o uso do óleo essencial (OE) do limão, ou seja, do óleo extraído da casca do limão, rico em d-limoneno e outros monoterpenos, é um auxílio ao tratamento e prevenção de alguns tipos de câncer. Especialmente, nas fases iniciais do desenvolvimento da doença. Os tipos de câncer já iniciados em que este tratamento mostrou melhores resultados são os de próstata, de estômago, de fígado, de intestinos, de pâncreas, de mama, de pulmão e nas leucemias.

Como o d-limoneno age neste sentido? 
Segundo estudos do Hospital Universitário de Saint Radbound, Holanda, o d-limoneno age aumentando a atividade de uma enzima desintoxicante (a Glutationa S-Transferase - GST), que tem como função desativar agentes desencadeadores do câncer. Assim, aumentando os níveis de atividade desta enzima, maior a capacidade do corpo em desintoxicar-se; portanto, de prevenir e tratar o câncer.
O d-limoneno também age induzindo a morte natural das células cancerosas e/ou inibindo o seu crescimento celular. Estudos da Universidade de Purdue, EUA, com ratos, demonstraram que a quimioterapia com o uso de monoterpenos como o d-limoneno resulta numa rediferenciação dos tumores malignos em um fenótipo mais benigno. 
Monoterpenos são agentes antitumor efetivos, não tóxicos para ingestão e que agem através de uma série de mecanismos; portanto, fazendo parte de um amplo número de remédios naturais para o tratamento do câncer.
Estudos do Departamento de Oncologia da Universidade de Wisconsin-Madison, EUA, demonstraram que o 
d-limoneno apresentou uma ação preventiva na indução do câncer mamário, tanto nos estágios de formação quanto nos de progressão da doença. Eles observaram que este monoterpeno, quando ingerido, também causou a regressão da maioria dos cânceres mamários em ratos, e que agiu especialmente na rediferenciação dos tumores de malignos para benignos.
Em pesquisas do Centro Médico de Osaka, no Japão, observou-se que o d-limoneno age inibindo a proliferação de células cancerosas no pâncreas, mostrando um potencial no tratamento deste tipo de doença.
A Universidade Médica de Dalian, na China, mostrou que o uso do d-limoneno no tratamento do câncer gástrico (BGC-823) apresenta resultados positivos, devido à indução de morte destas células. 
Desta forma, como os óleos essenciais cítricos (extraídos da casca), são a maior fonte natural de d-limoneno, eles podem ser utilizados como favoráveis recursos no tratamento de vários tipos de câncer. 
A dosagem preventiva de d-limoneno é o consumo diário de 2 limões (polpa e casca), que podem estar diluídos com outras frutas, folhas e raízes, como no preparo dos sucos desintoxicantes.

Uma curiosidade
O médico oncologista Carl Simonton afirma: A idéia de que o câncer devora vorazmente todo o corpo da vítima é totalmente errada. 
Células cancerígenas são tão frágeis que é quase impossível cultivá-las num tubo de ensaio. Se isso finalmente acontece, e o cientista acrescenta no recipiente glóbulos brancos, nunca se vê as células cancerígenas atacarem estes glóbulos. Ao contrário, são os glóbulos brancos que iniciam imediatamente o ataque. 
O que quer dizer que um tumor maligno apenas consegue alastrar-se dentro do corpo humano sob condições específicas, as quais são criadas principalmente por emoções destrutivas, como raiva contida, medo e desesperança. 
Hoje, cientistas especializados em psiconeuroimunologia sabem que esses estados psicológicos negativos atacam o sistema imunológico através de "mensageiros", ou seja, toxinas, as quais o limão e seus ingredientes ativos sabem como eliminar.
Quando o paciente aprende a arrancar essas emoções de seu subterrâneo psicológico e lidar construtivamente com elas, o câncer não encontra mais substâncias que o alimentem, e tende a desaparecer.
Além disso, medo, raiva e desesperança são muitas vezes gerados por informações falsas e sustentados por um sangue ácido. E quem descobre que as células cancerígenas são vulneráveis pode, acabar com as emoções enganadas cultivadas a respeito da doença. Neste caso, o limão com sua propriedade de alcalinizar o sangue, irá favorecer no desarme das emoções negativas.
Mais curioso ainda é que na Aromaterapia, o óleo essencial do limão é usado justamente para provocar maior contato com as verdades internas e a alegria de viver.

Dica de uso externo: 
Óleo imuno-estimulante.
Ingredientes: 4 colheres de sopa (30 ml) de óleo vegetal de linhaça prensado a frio, 4 gotas de óleo essencial de limão, 4 gotas óleo essencial de lavanda, 4 gotas óleo essencial de tea-tree, 4 gotas óleo essencial de tomilho. 
Misturar e guardar em frasco âmbar. Massagear o corpo com movimentos delicados e circulares (sentido horário) ou áreas de fragilidade.

Dicas de uso interno: 
Estes sucos desintoxicantes são apenas sugestões, use a sua criatividade. Eles devem ser ingeridos diariamente pela manhã em jejum. Em casos de uma desintoxicação mais intensiva ou em tratamentos de baixa imunidade ou doenças crônicas, recomenda-se o consumo 2-3 ou mais vezes ao dia, acrescentando tomar também no intervalo das refeições principais. 

Maçã e brotos: bater no liquidificador o suco fresco de 2 limões (polpa e casca) com água de 1 coco verde (ou mineral), 2 maçãs descascadas e sem as sementes e 1 xícara de brotos (alfafa ou feijão). A maçã é um alimento refrescante, relaxante e rejuvenescedor. Opcional: ramos de salsinha (diurética e adstringente). O broto é um alimento biogênico (gera vida), riquíssimo em vitamina C e vitalidade. 

Laranja e inhame: passar na centrífuga 2 laranjas, 2 limões (polpa e casca) e 1 cenoura. Bater no liquidificador o suco obtido com 1 xícara de folhas de hortelã e 1 inhame médio cru. Servir imediatamente. O inhame é um alimento que neutraliza sabores e ainda retira impurezas do sangue através da pele, rins e intestinos.

Este texto faz parte do livro O poder de cura do limão – Um guia de medicina caseira - Conceição Trucom - Editora Alaúde. Reprodução permitida desde que citada a fonte.
Atenção: Não se automedique. Este texto é para esclarecer. Entretanto, as dosagens, quantidades, horário, freqüência e demais explicações do correto uso do limão e seu óleo essencial é que darão a possibilidade de sucesso nos tratamentos de prevenção e cura. Como qualquer medicamento, o poder de cura do limão não está num uso esporádico e inadequado, mas no seu uso correto e freqüente. 


sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A GENTE SE ACOSTUMA (Marina Colassanti)


Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e não ver vista que não sejam as janelas ao redor. E porque não tem vista logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma e não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, se esquece do sol, se esquece do ar, esquece da amplidão.

A gente se acostuma a acordar sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder tempo. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E não aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “hoje não posso ir”. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto. 
A gente se acostuma a pagar por tudo o que se deseja e necessita. E a lutar para ganhar com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 
A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir as revistas e ler artigos. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 
A gente se acostuma à poluição, às salas fechadas de ar condicionado e ao cheiro de cigarros. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam à luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À morte lenta dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta por perto. 
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta lá.
Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua o resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem muito sono atrasado.
A gente se acostuma a não falar na aspereza para preservar a pele. Se acostuma para evitar sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.  

sábado, 17 de setembro de 2011

O pequeno príncipe...melhor parte...


Foi então que apareceu a raposa:
 –Bom dia... disse a raposa.
- Bom dia – respondeu o principezinho com delicadeza. Mas ao voltar-se não viu ninguém.
- Estou aqui – disse a voz -, debaixo da macieira…
- Quem és tu? – disse o principezinho. – És bem bonita…
- Sou uma raposa – disse a raposa.
- Anda brincar comigo – propôs-lhe o principezinho. – Estou tão triste…
- Não posso brincar contigo – disse a raposa. – Ainda ninguém me cativou.
- Ah! perdão – disse o principezinho.
Mas,  depois de ter reflectido, acrescentou: – Que significa “cativar”?
- Tu não deves ser daqui – disse a raposa. – Que procuras?
- Procuro os homens – disse o principezinho. – Que significa “cativar”?
- Os homens – disse a raposa – têm espingardas e caçam. E uma maçada! Também criam galinhas. É o único interesse que lhes acho. Andas à procura de galinhas?
- Não – disse o principezinho. – Ando à procura de amigos. Que significa “cativar”?
- É uma coisa de que toda a gente se esqueceu – disse a raposa. – Significa “criar laços…
- Criar laços? -
Isso mesmo – disse a raposa. – Para mim, não passas, por enquanto, de um rapazinho em tudo igual a cem mil rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu não precisas de mim. Para ti. não passo de uma raposa igual a cem mil raposas. Mas, se me cativares, precisaremos um do outro. Serás para mim único no mundo. Serei única no mundo para ti…
- Começo a compreender – disse o principezinho. – Existe uma flor.., creio que ela me cativou.
- É possível – disse a raposa. – Vê-se de tudo à superfície da Terra…
Antoine de Saint-Exupéry. O Principezinho)

terça-feira, 5 de julho de 2011

A arte de ser feliz...


A vida pode e deve ser sim melhor e mais prazerosa. Tente não permitir que constantes pensamentos e sentimentos negativos tomem conta de você.
Busque e aspire à felicidade e o prazer em cada ato presente, pare de acreditar  cegamente que você conseguirá ser plenamente feliz  nas férias; quando se aposentar; ao ganhar muito dinheiro... o momento de ser feliz é agora.
A felicidade está ao nosso alcance sempre, basta sim desejarmos e nos dispormos a isso.
Cuide de seu corpo, alimentando-se adequadamente; não exagerando no consumo de bebidas alcoólicas; dormindo bem; relaxando-se das tensões do dia a dia; tendo uma atividade física equilibrada e regular.
Aceite as diferenças (pessoas; familiares; cultura; valores; situações... aprendendo com o novo.)
Curta o desenvolvimento dos filhos (netos), compartilhe alegrias e mesmo dúvidas com os amigos, não se isolando do mundo.
Pare de se incomodar e se irritar em demasia com pessoas mal-humoradas, com bobagens cotidianas. Procurando refletir e compreender possíveis ressentimentos, mágoas, sentimentos negativos. Não se culpe, busque melhor conhecer e entender a si próprio e a outrém.
Trabalhe e ou exerça suas atividades com o maior prazer possível, mas lembre-se que as pausas e os intervalos, em cada tarefa, são necessários para o corpo e a mente se recuperarem.
Acredite na sua real capacidade e possibilidade de aprender, de se expandir, evoluir e de vivenciar momentos de pleno contentamento.
Não se isole... não se feche em si mesmo... ofereça sim seu potencial realizador a instituições e programas comunitários e sociais.
Não se acomode, sonhe, sonhe muito, buscando a concretização,
Necessitando falar /desabafar vá ao encontro de um ombro amigo e confiável e, se precisar recorra na orientação de um profissional qualificado, todos nós precisamos de ajuda, de uma e de outra forma,neste ou naquele momento...

Uma ótima semana para todos nós.


domingo, 12 de junho de 2011

Isto é...


Ame, como se ninguém nunca houvesse feito sofrer... 
Trabalhe, como se não precisasse do dinheiro... 
Dance, como se ninguém estivesse olhando...
 
Cante, como se ninguém estivesse ouvindo...
 
Viva, como se fosse no paraíso!
 
Curta o que de melhor a vida lhe oferece com toda intensidade, como se fosse o último dia de sua vida ...
 
A vida muitas vezes é curta, mas mesmo assim seu caminho é longo.
 
Nela aprendemos a sorrir, chorar, amar, sofrer e a renascer, para amanhecer e termos um lindo dia...
 
Não deixe para amanhã o que pode ser feito hoje...o ontem já passou... e o amanhã...talvez não chegará...
 
Seja Feliz Sempre!

"Isto é lá com Santo Antônio!"

"Eu pedi numa oração
Ao querido São João
Que me desse um matrimônio
São João disse que não
São João disse que não
Isto é lá com Santo Antônio!"
As tradicionais festas juninas  foram trazidas pelos portugueses,  com muita dança e comida típica. Em junho temos no dia 13 a festa dedicada a Santo Antonio, dia 24 dia de São João e dia 29 dia de São Pedro.
-  Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro. Existe um costume de se distribuir um pãozinho bento nas igrejas católicas, no dia 13. Ele deve ser guardado junto aos mantimentos para que não faltem jamais. É chamado de pão de Santo Antônio.
Que tal uma receitinha tipica para esquentar o frio???
Canjica
Ingredientes:
250 g de milho de canjica
800 ml de leite
4 cravos-da-índia
1 pedaço de canela em pau
açúcar ou leite condensado a gosto 

Preparo:
Deixe a canjica de molho de um dia para o outro. Cozinhe-a colocando água 3 dedos acima de nível da canjica, em panela de pressão, por 20 minutos. Se ainda tiver água, deixe secar quase totalmente, sem a pressão, com cuidado para não grudar, mexendo de vez em quando. Se já estiver bem cozida quando retirar a pressão, descarte a água.
Acrescente o leite, coloque as especiarias, adoce com açúcar ou leite condensado a gosto e mexa. Deixe apurar o sabor por alguns minutos.
Dica: Você pode substituir 200 ml de leite por leite de coco, que fica muito bom também.


sexta-feira, 29 de abril de 2011

Seja transparente!


Difícil ser transparente?
Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincero, não enganar os outros, mas ser transparente é muito mais do que isso...
É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar dos nossos sentimentos!
Muitos de nós preferimos o nó na garganta às lágrimas que brotam do mais profundo de nossos seres, mas se agíssemos com o coração, poderíamos evitar muita dor.
Sugiro que deixemos explodir toda a nossa doçura!
Que consigamos não prender o choro, não conter a gargalhada, não esconder tanto o nosso medo, não desejar parecer tão invencível. Que consigamos apenas docemente viver, sentir e amar.
E que você seja não só razão, mas também coração. Não só um escudo, mas também sentimento.
Seja transparente, apesar de todo o risco que isso possa significar!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Estamos com fome de amor


By Arnaldo Jabor

Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.

Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.

Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".

Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.

Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.

Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".

Antes idiota que infeliz!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Muito bom aprende ... A Páscoa


Muito antes de ser considerada a festa da ressurreição de Cristo, a Páscoa anunciava o fim do inverno e a chegada da primavera. A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes, isto muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade. A palavra “páscoa” – do hebreu “peschad”, em grego “paskha” e latim “pache” – significa “passagem”, uma transição anunciada pelo equinócio de primavera (ou vernal), que no hemisfério norte ocorre a 20 ou 21 de março e, no sul, em 22 ou 23 de setembro. 
A Páscoa judaica (em hebraico פסח, ou seja, passagem) é o nome do sacríficio executado em 14 de Nissan segundo o calendário judaico e que precede a Festa dos Pães Ázimos(Chag haMatzot). Geralmente o nome Pessach é associado a esta festa também, que celebra e recorda a libertação do povo de Israel do Egito, conforme narrado no livro de Êxodo.
 A festa cristã da Páscoa tem origem na festa judaica, mas tem um significado diferente. Enquanto para o Judaísmo, Pessach representa a libertação do povo de Israel no Egito, no Cristianismo a Páscoa representa a morte e ressurreição de Jesus (que supostamente aconteceu na Pessach) e de que a Páscoa Judaica é considerada prefiguração, pois em ambos os casos se celebra uma “libertação do povo de Deus”, a sua passagem da escravidão (do Egito/do pecado) para a liberdade.
 De fato, para entender o significado da Páscoa cristã, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar dos antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa.
 Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostera equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres.
 Estes antigos povos pagãos comemoravam a chegada da primavera decorando ovos. O próprio costume de decorá-los para dar de presente na Páscoa surgiu na Inglaterra, no século X, durante o reinado de Eduardo I (900-924), o qual tinha o hábito de banhar ovos em ouro e ofertá-los para os seus amigos e aliados.
 Por que o ovo de Páscoa?
 O ovo é um destes símbolos que praticamente explica-se por si mesmo. Ele contém o germe, o fruto da vida, que representa o nascimento, o renascimento, a renovação e a criação cíclica. De um modo simples, podemos dizer que é o símbolo da vida.
 Os celtas, gregos, egípcios, fenícios, chineses e muitas outras civilizações acreditavam que o mundo havia nascido de um ovo. Na maioria das tradições, este “ovo cósmico” aparece depois de um período de caos.
 Na Índia, por exemplo, acredita-se que uma gansa de nome Hamsa (um espírito considerado o “Sopro divino”), chocou o ovo cósmico na superfície de águas primordiais e, daí, dividido em duas partes, o ovo deu origem ao Céu e a Terra – simbolicamente é possível ver o Céu como a parte leve do ovo, a clara, e a Terra como outra mais densa, a gema.
 O mito do ovo cósmico aparece também nas tradições chinesas. Antes do surgimento do mundo, quando tudo ainda era caos, um ovo semelhante ao de galinha se abriu e, de seus elementos pesados, surgiu a Terra (Yin) e, de sua parte leve e pura, nasceu o céu (Yang).
 Para os celtas, o ovo cósmico é assimilado a um ovo de serpente. Para eles, o ovo contém a representação do Universo: a gema representa o globo terrestre, a clara o firmamento e a atmosfera, a casca equivale à esfera celeste e aos astros.
 Na tradição cristã, o ovo aparece como uma renovação periódica da natureza. Trata-se do mito da criação cíclica. Em muitos países europeus, ainda hoje há a crença de que comer ovos no Domingo de Páscoa traz saúde e sorte durante todo o resto do ano. E mais: um ovo posto na sexta-feira santa afasta as doenças.
 Por que o Coelho de Páscoa?
 Coelhos não colocam ovos, isto é fato! A tradição do Coelho da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães em meados de 1700. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa.
 Uma outra lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho passou correndo. Espalhou-se então a história de que o coelho é que trouxe os ovos. A mais pura verdade, alguém duvida?
 No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa.
 Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertililidade que os coelhos possuem. Geram grandes ninhadas! Assim, os coelhos são vistos como símbolos de renovação e início de uma nova vida. Em união com o mito dos Ovos de Páscoa, o Coelho da Páscoa representa a renovação de uma vida que trará boas novas e novos e melhores dias, segundo as tradições.
 Outros símbolos da Páscoa
 O cordeiro é um dos principais símbolos de Jesus Cristo, já que é considerado como tendo sido um sacrifício em favor do seu rebanho. Segundo o Novo Testamento, Jesus Cristo é “sacrificado” durante a Páscoa (judaica, obviamente). Isso pode ser visto como uma profecia de João Batista, no Evangelho segundo João no capítulo 1, versículo 29: “Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo”.
Paulo de Tarso (na primeira epístola a Coríntio no capítulo 5, versículo 7) diz: “Purificai-vos do velho fermento, para que sejais massa nova, porque sois pães ázimos, porquanto Cristo, nossa Páscoa, foi imolado.
 Jesus, desse modo, é tido pelos cristãos como o Cordeiro de Deus (em latim: Agnus Dei) que supostamente fora imolado para salvação e libertação de todos do pecado. Para isso, Deus teria designado sua morte exatamente no dia da Páscoa judaica para criar o paralelo entre a aliança antiga, no sangue do cordeiro imolado, e a nova aliança, no sangue do próprio Jesus imolado. Assim, a partir daquela data, o Pecado Original tecnicamente deixara de existir.
A Cruz também é tida como um símbolo pascal. Ela mistifica todo o significado da Páscoa, na ressurreição e também no sofrimento de Jesus. No Concílio de Nicea em 325 d.C, Constantino decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Então, ela não somente é um símbolo da Páscoa, mas o símbolo primordial da fé católica.
 O pão e o vinho simbolizam a vida eterna, o corpo e o sangue de Jesus, oferecido aos seus discípulos, conforme é dito no capítulo 26 do Evangelho segundo Mateus, nos versículos 26 a 28: “Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei, isto é meu corpo. Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos, porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados.
 Por que a Páscoa nunca cai no mesmo dia todos os anos?
 O dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 março (a data do equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. (A igreja, para obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Concílio de Nicea em 325 d.C, definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária – conhecida como a “lua eclesiástica”).
A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e portanto a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa. Esse é o período da quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas.
 Com esta definição, a data da Páscoa pode ser determinada sem grande conhecimento astronômico. Mas a seqüência de datas varia de ano para ano, sendo no mínimo em 22 de março e no máximo em 24 de abril, transformando a Páscoa numa festa “móvel”. De fato, a seqüência exata de datas da Páscoa repete-se aproximadamente em 5.700.000 anos no nosso calendário Gregoriano.
 No final das contas, a Páscoa é mais um rito de povos antigos, assimilado pela Igreja Cristã de modo a impor sua influência. Substituindo venerações à natureza (como no caso da Lua ou do Equinócio, tipicamente pagãs) por uma outra figura da mitologia, tomando os siginificados do judaísmo, os símbolos celtas e fenícios, remodelando mediante os Evangelhos e dando uma decoração final, criou-se um “ritual colcha de retalhos”.
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